quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

.........

Estou me sentindo menor do que sou.
Estou me sentindo com mil anos.
Mal consigo respirar.
Muitas perguntas. Nenhuma resposta.
Dor.
Uma só.
Única. Uníssona. Inteira.
Impotente.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Ele, para sempre Ele.

Neste dia eu chorei de alegria.
É ele. O grande amor da minha vida.
Sempre será.
Guardo este dia, como um reencontro.
Disse a você: Ró, eu achei que eu nunca mais ia te ver, eu morando tão longe....
entre lágrimas de saudades e alegria....
Você, muito lindo, disfarçando a emoção....Deixa de bobagem, vem prá cá e me dá um abraço....
Lembro de uma dia, quando eu morava no Japão...
eu sonhei que estava com você em uma feira...cheio de gente, de barracas...
E eu te procurava e te abraçava....
E era uma saudade tão grande, tão doída....
E era uma abraço tão cheio de amor, de carinho, tão longo....
Acordei sentindo aquele abraço tão esperado, quentinho, cheio de amor....
Lembro que acordei e te chamei no msn só prá te contar....
E você me responde....Pára....que eu tô chorando aqui.....
Eu não disse, mas ele sabia que do outro lado do mundo, dos vários oceanos eu também chorava...

A Morte.

(.) ponto final
Assim deve ser a Morte.
Simples e direta. O fim de tudo.
Perdi o grande amor da minha vida.
A Morte veio, uma rasteira e nos derrubou no chão, nos olhando e debochando de nossa queda, estúpida e cruel.
Está difícil acreditar e crer que nunca mais terei vc, meu amigo.
Vc sabia o quanto eu te amava. E sempre fiz questão de te dizer isto. Muitas vezes.
Nos últimos meses, tanto eu como vc estávamos tristes, precisando um do outro.
E como em um pacto silencioso, destes que não necessitam palavras, nos tornamos mais cúmplices um do outro.
Não dá para quantificar a dor e a tristeza que tenho agora.
Não terei mais seus emails.
Não terei mais suas mensagens matinais de Bom dia.
Ou só com uma mensagem: Te amo.
Vc é tudo para mim.
E agora estou me sentindo tão só sem vc.
Com quem compartilhar as alegrias e as tristezas?
Quem irá me fazer companhia?
Estou com raiva desta maldita morte que errou de alvo e veio cedo demais.
Ainda não acredito.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Threesome

, sou 3
e sou nenhuma.
,uma que ri,
outra que chora
e outra que observa...
ambas não se amam, não se entendem.

( são 3 em 1...que valem zero...)

A falta de mim

Sinto falta.
Não sei do quê.
Nem sei de quem.
A presença da ausência.
Já não gosto de minha companhia.
Estou chata.
A falta de mim.

( ...um corpo...)

Delicatessen


Que encontro mais lindo...!!!
Ainda se faz gente boa no mundo...
Amor, generosidade, beleza, pureza, carinho, doçura, alegria.
E eu que pensei.... não se faz mais gente como antigamente...
Gente boa, gente rara.
( euzinha e Cris Guerra, dia de alegria e luz...)

Uma diva


Mais que linda.

Quando digo: Paula Lima.
A resposta é sempre a mesma:

Linda. Divina. Linda.
Uma diva.

Deusa.
( euzinha e a Deusa Paula Lima-Linda...)

November Rain

Não consigo mais chorar.
Não chove mais em mim.
Não choveu lágrimas em novembro.
Não chorou chuva.
E no tempo seco, brotou uma surpresa.

( surpresa com a chuva.....com o broto de flor, a beleza, o perfume....)

domingo, 23 de novembro de 2008

Radicais livres

Já envelheci 10 décadas em 3.
Envelheci 5000 anos em 40.
Já morri em 10 minutos e ressucitei em 48 horas.
Já morri em 17 minutos e ressucitei depois de 6 meses.
Já morri muitas vezes.
Sobrevivi várias vezes.
Envelheço 10 até o final do dia.
Rejuveneço 15 quando durmo.
Acredite, acordo mais jovem.
Adormeço senil.
Não sonho mais, nem dormindo, nem acordada.
10.000, 12.000, 14.000 dias....e noites...
mais de mil e uma noites e nenhuma para contar...
Peter Pan não dorme, sonha....
E a Terra do Nunca é feita de botox.

( a que vos escreve com 5527 anos de idade, se sentindo com 5527 anos de idade...)

Meu pé esquerdo e o direito também....

Meus pés cansados já não sabem por onde ir.
Vão caminhando a esmo, á deriva....
Tão cansados, tão doloridos...
Meus pés, em algum tempo de felicidade, sabiam dançar...e como dançavam...
Sentiam a música, pulavam de alegria e contentamento...
Agora, tão cansados, tão perdidos....
Sempre perguntando aonde ir...por onde ir...
Caminhando sozinhos...por estradas sem fim....
Meus pés de andarilho, viajantes perdidos...
Sem mapa, sem bússola...
Doloridos, quase anestesiados...
Quase não fazem parte do corpo....
Tão desligados, coitados...
Tão tristes....

( sentindo os pézinhos tão doídos, moídos...)

...nem eu sei.....!!!

Me perguntam se eu estou bem...
Eu respondo que sim, ás vezes não respondo.
Tem dias que estou bem, esperançosa, cheia de energia, de vontade de vida.
Tem dias que está tudo nublado, perdido...
Uma névoa me impede de enxergar o óbvio.
Posso até não querer mais, desisitir.
...continua...continua...
Viver é uma rotina.
Tenho que entender isto.

( Tô de saco cheio de ficar de saco cheio...!!! Dia sim, dia não ! Saco...!!! )

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Top do top list

1- rir até doer a barriga
2- chorar de rir
3- perder o fôlego de tanto rir
4- perder um pouco da elegância, ainda assim, rir
5- sorrir ao receber mensagens carinhosas nas manhãs pouco nubladas
6- rir de piadas bobas e ingênuas, ainda mais se elas foram contadas semanas atrás
7- achar graça em coisas banais do dia-a-dia
8- sorrir mais
9- lembrar de sorrir mais
10-não esquecer de sorrir mais

( Euzinha em um momento " tô querendo ficar bem" dentro de um outro momento " tô precisando disto")

O amigo imaginário




Estou com uma vontade louca de escrever.
É a falta de companhia.
É a presença, a minha presença pulsando...querendo sair de mim.
Nem sempre há ouvidos dispostos a ouvir.
Nem sempre, nem sempre...
Vou fazer da caneta e do papel, da tela e do teclado, meu amigo imaginário.
E assim sempre foi.
Nem sempre há o que entender.
Escrevo para mim.
. (ponto final)

( ponto final, mesmo )

O Papai Noel, a velha e a criança

Hoje vi uma cena marcante.
Pequei por não estar como minha máquina.
Fotografei com meus olhos.
Eternizei o que vi em minha memória.
Juro que eu vi.
Cenário: instalação de Natal em um shopping.
Havia um boneco de Papai Noel gigante destes que se mexem e que falam mensagens natalinas.
Uma velha senhora muito simples de corpo miúdo, franzino, frágil, de chinelos de borracha, seu rosto enrugado e sofrido, suas mãos magras e ossudas pousadas na mão do boneco.
Ela falava, sussurava, chorava emocionada ao Papai Noel.
Gosto de acreditar que suas mãos pediam sua benção.
Gosto de acreditar que ao velhinho ela fazia seus pedidos.
Era a criança que era aquela senhora.
Era a fantasia.
Era a realidade fugindo do normal.
Era eu emocionada segurando o choro.
Fiquei assim admirando esta cena tão bela, tão triste.
E as pessoas passavam e riam e apontavam e riam debochadamente.
Quero acreditar que são os olhos que deixam de ver o que há de bonito, de belo, de terno, de amoroso, de gentil... Quero acreditar que esta cegueira coletiva seja temporária.
Ás vezes, penso que não há mais beleza na vida. Engano
Há ainda mais beleza na tristeza.
Quero acreditar que há sim, beleza.
Quero acredita que não eu seja uma sonhadora em vão.
Nunca desejei tanto que Papai Noel existisse mesmo, só para realizar todos os desejos desta velha senhora.
Mas, senão for o Papai Noel, será o Papai do céu.
Senão for nenhum deles, que seja o meu desejo atender a todos os pedidos daquela criança abandonada naquele corpo envelhecido.
( me sentindo impotente por ver aquela velhinha chorando. Triste. Belo )

domingo, 6 de julho de 2008

Senhora Solidão

Ela sempre fez parte da minha vida.
Nunca me deixou.
Domingos, feriados e dias santos.
Sempre presente.
Me faz bem, me faz mal.
Hoje, só por hoje, mandei ela tirar um dia de folga.
Já que férias ela não aceita.

( me sentido bem por ter conseguido expulsá-la por hoje, só por hoje...)

domingo, 8 de junho de 2008

Silêncio

É dor que não passa.

Mais um aniversário........

Ontem fui no aniversário de Dona Iolanda.
Filhos, netos e bisnetos.
84 anos. 5 bisnetos.
Cabelos brancos, sorriso bonito e semblante tranquilo.
Família reunida. Fotos, muitas fotos.
Dia de festa. Simples e bonita.
As meninas brincando, gente conversando e ela sorrindo.
Lindo de se ver.
Saí de lá com meu coração apertado de emoção.
Deste amor tão belo, tão sincero e tão simples.
Amar é tão simples e tão-tão....
....tão...tão.......

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Vontade de apertar....


Sorria, sorria, sorria...............



Impossível deixar de sorrir.....!!!!
Eles são poucos.....!!!
(quem não quer um...???)

terça-feira, 13 de maio de 2008

Amor quentinho

Um anjo veio me encontrar.
Senti suas mãozinhas quentes no meu rosto.
Ternura. Cafuné.
Amor quentinho.
Fazendo carinho até eu acordar.

Ontem, ele veio em um sonho.
Acho que era uma despedida.
Um abraço. um beijo.
E eu acordei.

( vem brincar comigo no meu sonho ,vem..)

terça-feira, 6 de maio de 2008

O Grão

Há de se renovar tudo em mim.
A água limpa e corrente.
Espero a chuva neste tempo de estio.
Ainda fértil.
Ainda espero.
Minha vida de grão, perdida pelo chão...
Há de amadurecer...
Há de crescer...
Há de florescer...
Grão sedento de vida.
Carente de grão
Seco e esperançoso.
Faminto e ansioso.
O grão, mais que um grão...
Tão belo, tão suave...
Tão grão...

( escrito assim, bem pequenininho , assim como o Grão )


Amor incondicional

Hoje sonhei com a menina dos olhos azuis.
Tão linda.
De vestidinho também azul.

Saudade, ficou para ontem e para sempre.

Talvez o amanhã possa dizer.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Anônima


Crianças na idade da pureza são muito semelhantes.Esta foto foi tirada em um bela e fria tarde de festa popular em uma praça da cidade.

(estava tão triste e tensa, mas as crianças me fizeram sorrir.
Passei anônima e incógnita, pela festa, pela praça, por entre as ruas, pelas pessoas, pelas famílias e pela dor.)

O poeta Herbert


Santorini Blues
Os barcos são a alegria deste lugar
Toda a tarde tem festa
Quando chegam no mar
Os velhos numa mesa
São como uma visão
Bebendo a tarde inteira
Cantando uma canção

Quem não tem amor no mundo
Não vem neste lugar
Quem não azul profundo
Não tem mais pra onde olhar
Quem tem medo
Traz no peito o óbulo da precaução
Eu trago um anjo nos braços
E ouro no coração

Izabel
Pense em mim
Nossos dias de sol
Eram assim

( do poeta Herbert Vianna, última faixa do álbum hey na na de 1998)

domingo, 4 de maio de 2008

As Fronteiras do Amor, uma história de amor entre joaninhas

Era uma vez...
"Uma" Joaninha que se apaixonou por "um" Joaninho.

Ela falava para ele:
_ Estou apaixonada por você !
_ Eu te amo !
_ I love you !
_ Je t'aime !

Ela achava ele "super d'accord" !!!

Mas, ele não ouvia.
Ele era surdo.
E acho que mudo também.
Ela não sabia e achava que ele era distraído.

Então ela começou a gritar:
_ Eu te amo, meu amor ! Você é o Joaninho da minha vida !
Até ficar rouca.

O Joaninho não respondia.
Ele sorria.
Não entendia, mas sorria.
Gostava de sua voz rouca.

Eis, que a Joaninha percebe.
_ Hum, ele não ouve.
E começou a fazer mímica para ele.

O Joaninho não respondia.
Ele achava estranho.
E o que era engraçado, começou a irritá-lo.

A Joaninha descobriu que o Joaninho, então seu grande amor,
não era cego, surdo e mudo como ela pensava.
Ambos eram disléxicos. Confundiam as cores.
Doença comum entre as joaninhas.

Eles perceberam que eram diferentes.
Ela era amarela com pintinhas roxas e ele vermelho com pintinhas marrons.
Falavam línguas distintas.
De origens diferentes.
Ela, das Savanas Africanas.
Ele, originário das Florestas Tropicais.

Descobriram-se
Libertaram-se.
Separaram-se e nunca mais se viram.

Ele continua seus "affairs" com joaninhas verdes de pintinhas douradas.
E ultimamente, tem sido visto com uma joaninha bem jovem, rosa com pintinhas verde-limão.

Ela fez suas malas.
De mochilinhas nas costas.
Decidiu colocar as patinhas na estrada.
E comprou uma passagem só de ida para Johhanesburgo.

O céu azul

Ontem.
Um dia lindo.
Friozinho, céu azul, lindo de se ver.
Início de outono.
Saudades da menina que está virando gente grande.
Do garoto que um dia vai crescer.
Da menina dos olhos mais azuis que já vi.
Mais bonitos que o céu de ontem.

Anoiteceu.
Frio. Frio.
Dormi encolhidinha.
A concha cheia de amor.
E eu me sentindo tão vazia.

Às vezes, falta água no poço.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

A Senhora Tristeza

Ele, o Amor, está indo embora. Devagarinho. Slow motion.
Só a tristezinha , assim, no diminutivo, bem "inha".
Tristezinha bonitinha, que já não me impede de sorrir.
Mais ausência que presença. Agora entendo.
Faltou o frescor de amor récem-colhido.
Semeado, adubado e regado a quatro mãos.
Era um amor pequenininho e o meu enorme.
Era o meu amor lindo, leve e solto.
Obeso. Gordo.
Rechonchudo.

( me sentindo "inha", depois da chuva)

quinta-feira, 1 de maio de 2008

A concha cheia do amor

Sempre me perguntei para onde vai tanto amor... quando o amor acaba...
Seja pela chegada dos Cavaleiros do Apocalipse, seja mais por ausência que presença, a falta de tolerância, a falta de paciência e a falta mesmo de amor.
Ou quando não podemos vivê-lo mais...
Sempre achei que este amor se evaporava.
Assim, volátil. Efêmero.
A concha vazia do amor.
Uns morrem de fome, outros de indigestão.
Esta dúvida me incomodava.

Enfrentei.
Sem armas ou armaduras.
De cara, coração e alma limpos.
De maõs vazias.
Me despi.
E assim, totalmente nua eu descobri o que é o amor.
Sem pudor, sem medo.
Sem cobranças, sem julgamentos.

Sim, ainda sim, o que eu tenho de amor é grande e dá para alimentar o mundo.
Doloroso, sim.
Porém, era preciso.
Eu, tão frágil e tão forte.

Eu vi o que meus olhos cegos me enganavam.
Percebi tristemente que eu não mais "sentia" os seus olhos.
Não eram mais os mesmos.
Ou é minha ótica que havia mudado.
Sem cumplicidade, nenhuma. Mais uma vez um engano.

Sempre quis o seu olhar de amor.
O mesmo olhar que eu dirigi a você, tantas vezes.
Aquele olhar de amor, que eu sempre te falei.
Sei que você não tem este olhar para mim.
Já não faz diferença.

Eu já acordei de madrugada só para te ver dormir, meu amor.

E falei, o que minhas palavras, antes tão ternas tinham a revelar, e elas eram mais ternas ainda.
Elas sempre foram doces.

Sim, meu amor é grande. Ainda belo e puro. Sincero.
Amor bonito. Amor bom. Enorme. Gigante.
Pulsando lua.
Que me faz esquecer mágoa, ressentimento e decepção.
De amores mofados. Amores fugazes.

E como é incomensurável o meu amor que preencheu a sala toda naquele momento.
Há uma tonelada em mim, embora seja tão leve e tão fresco o meu amor.
Me fez expô-lo antes de calar.

Só me ouça.
E cantei a mais linda das canções. O amor.
Entreguei toda a minha fragilidade de presente, estampada de beleza e transparência.
Tênue linha que separa o "mim" de "ti".

Sim, ainda amo sim. Muito.
O que tem de amor dentro de mim por você ainda é enorme...
E amo os pequenos. Louca e insanamente.
Amo muito. Muito.
E chove em mim por eles. Ainda.
Chove de saudades em mim.

E meu amor gorducho vai chover de saudades.
Ainda.

Um toque de tempo se passou.
E eu morri naquele abraço. Morri uma, duas, cem, mil vezes...
Abraço incógnito. Assustado.
Quase carinho. Abraço de urgência.
Estática e paralisada de dor e de amor.
E de um milhão de sentimentos confusos e debilitados com um só nome.
Fim.
Queria eternizar um tempo que não volta mais. O impossível.
Fiquei ali. Morta em seus braços.
Velando um amor tão vivo ainda em mim.
Parti, pois sabia.
Eu havia sobrevivido mais uma vez. E isto me faz crer.
Amor, ainda, sim.

Choveu. Choveu. Choveu. Muito.
Naquele pedaço da Paulista, eu era uma paulista em pedaços ou só um pedaço de gente.
Chovia a cântaros e a cântaros eu também chovia.
Lá fora chovia.
E chovia também em mim.
Eu chovi, chovi, chovi.
Doída e dolorida.
Fera ferida e machucada.
Exagerada, vestida de desespero.
A chuva cessou.
Não mais que 10 minutos no tempo da terra, uma eternidade no tempo da dor.
E meu corpo seco parou de chover.

Me sentindo mais mulher do que nunca.
Forte, leoa.
Vesti o luto. Tristeza.
Pronta para o sepultamento.

Noite de ressaca.
Exausta de tanto chover em mim.

Eu tenho ouro no coração.
E isto nunca vai mudar.

Este amor puro e sincero mudou de nome e de lugar, mesmo sendo o mesmo e de nunca ter saído de mim.
O amor sempre fica dentro da gente.

Nesta noite a terra tremeu.

(O terremoto no Brasil de 2008 foi um sismo de 5,2 graus na escala de Richter, ocorrido em 22 de Abril de 2008, sentido em toda a região costeira e grande parte do interior dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais e Santa Catarina. O abalo não causou nenhuma morte ou ferido grave, porém danos leves foram causados a estruturas de varios edifícios.
O epicentro do terremoto foi localizado na região marítima a 270 quilômetros da Capital do estado de São Paulo, e a 218 km aproximadamente do litoral paulista. O fenômeno foi registrado às 21h00min48 e durou 3 segundos de acordo com o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB).)

( insônia, mais de 4 da manhã, 29/04/2008 )

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Frágeis, errantes, ciganos e felizes

"Vivemos um novo parto a cada dia.
Sempre somos impelidos a lembrar que a dor do parto é dura.
Enquanto isto, somos navegantes de um barquinho em alto-mar
sendo jogados à deriva...
de um lado ao outro...

Frágeis, errantes, ciganos e felizes."

( em algum lugar, por aí, em 08/10/93)

Só hoje...!!!

...
Hoje eu senti uma tristeza tão grande...
Tristeza de doer, que não me faz chorar,
me faz pensar que qualquer forma de amor ainda vale a pena.
Uma quase-tristeza. Quase alguma-coisa.
Quase um tristeza bonita, uma tristeza feliz...
Quase bela.
É o amor dentro da gente nos tornando mais fortes, mais bonitos.

It's enought.

Para um grande amor

" Já que só aos eleitos é dado o privilégio de morrer num mesmíssimo

instante, pelo menos seja você,

seja as tuas mãos a fechar os meus olhos."

(li em algum lugar e nunca mais esqueci...!!!)

Canção de São Jorge


JORGE DA CAPADÓCIA


Jorge sentou praça
na cavalaria
E eu estou feliz porque eu também
sou da sua companhia
Eu estou vestido com as roupas
e as armas de Jorge.
Para que meus inimigos tenham pés
e não me alcancem.
Para que meus inimigos tenham mãos
e não me toquem.
Para que meus inimigos tenham olhos
e não me vejam.
E nem mesmo um pensamento eles possam ter
para me fazerem mal
Armas de fogo
meu corpo não alcançarão
Facas e espadas se quebrem
sem o meu corpo tocar.
Cordas e correntes arrebentem
sem o meu corpo amarrar.
Pois eu estou vestido com as roupas
e as armas de Jorge
Jorge é de Capadócia
Salve jorge!
Salve jorge!
Jorge é de Capadócia
Salve jorge!
Salve jorge!

Corpo, alma e cérebro ( não necessariamente nesta ordem! )


Dentro de mim mora
um anjo com asas
que querem voar.
Há uma alma tentando se purificar,
um corpo para abraçar,
um cérebro a procurar,
uma alma que ri e que chora,
um corpo que não pensa
e um cérebro a me guiar.
Um corpo que dança,
uma alma que balança,
um cérebro que não alcança,
uma alma que não consente,
um cérebro que mente
e um corpo que sente.
Um corpo a brincar,
um cérebro a comemorar
e uma alma a relaxar
Um corpo para amar,
um cérebro a meditar,
uma alma para orar
e um anjo para me apaixonar
( caminhando na rua em algum dia de 1998)

Me sentindo grande...

O universo
é
grande
mas
cabe
na palma da minha mão.
Descobri a liberdade.
Hoje sou livre.

( em algum dia me sentindo grande... gigante, em 08/10/93)

Da preguiça e outras coisas

Às vezes, dá uma preguiça de explicar as coisas.
O melhor é não tentar entender.
As coisas mais bacanas e preciosas da vida fazemos sem pensar mesmo...!!!
Tolere, ouça, olhe, observe, sinta...aprecie...!!!
Use os sentidos.
Respire fundo.
Sorva o bom da vida.
Não se preocupe em entender.
As respostas virão.
De tão perto não percebemos.


"...viver ultrapassa todo o entendimento." C.Lispector

Aurora

Oi, pessoas....

Como o tempo vamos nos conhecendo.
São muitos os "escritos", guardados há anos, em páginas amareladas.
Não vou usar o tempo cronológico, mas o estado de espírito.
Nada para ser entendido.
Nada para ser julgado.
Manter-se distante nos traz compreensão.
Um beijão

Su